Dono da marca, o Grupo Krindges prevê crescimento de 20% em 2018 com as vendas de final de ano contribuindo para atingir a meta
Sob a expectativa de um 2018 melhor que o ano anterior, o Grupo Krindges, que controla duas marcas e atua como PL, traçou planos para a entrada da Docthos no varejo, com a inauguração da primeira loja a partir de outubro. Com o ambiente econômico e político se mostrando instável, a decisão foi adiar o projeto, postergado para o segundo semestre de 2019. “Travamos o planejamento. Como a indefinição é muito grande, você não consegue delinear um panorama de longo prazo. E o adiamento se mostrou uma decisão assertiva. O varejo regrediu bastante, afetado pelo inverno que não veio, pela paralisação dos caminhoneiros, que influenciaram o consumo”, analisa Leonardo Krindges, CEO do grupo.
Ao fazer o planejamento no final do ano, a empresa considerou o impacto das eleições, “que então não pareciam tão polarizadas”, e a Copa do Mundo. “São eventos que costumam afetar mas não tanto quanto este ano”, observa o empresário. No entanto, outros projetos da empresa avançaram, como a mudança nesta semana das equipes de estilo e marketing de Ampére, onde fica a sede da empresa, para Curitiba. Também a primeira fase dos investimentos em modernização industrial foi concluída. “A última máquina foi instalada no final de setembro”, informa Krindges. A segunda fase prevista para o primeiro semestre de 2019 foi adiada para o segundo semestre.
Os negócios cresceram nos primeiros seis meses de 2018 e desaceleraram depois, conta o empresário. Com a alta do dólar sobre o real, a empresa viu a área de PL expandir além do esperado, porque muitas empresas que importavam roupas, como grandes varejistas, buscaram por abastecimento em parceiros locais de produção. Para 2019, o executivo avalia que o nível das encomendas será melhor, embora as operações de PL não respondam pela maior fatia do faturamento do grupo.
FATURAMENTO AUMENTA
“Devemos terminar 2018 muito próximos do cenário realista. Falta pouco para atingirmos esta meta, de 20% em faturamento, o que daria algo em torno a R$ 6 milhões por mês”, estima Krindges, informando que a média de 120 mil peças produzidas por mês foi mantida. O planejamento anual do grupo traça três cenários: otimista, realista e pessimista. Ele avalia que as vendas de final de ano podem ajudar a cumprir a meta realista por conta das encomendas de última hora de multimarcas que seguraram as compras e correm o risco de ficar sem mercadoria nas lojas.
Por isso, a empresa vai reforçar seus “pulmões de produtos essenciais”, que são, na verdade, estoques reguladores de produtos de alto giro disponíveis para pronta entrega, que em geral correspondem a 30% do mix de compras dos homens, explica o executivo. As duas marcas do grupo atuam no segmento de roupas masculinas com a Docthos, que completou 21 anos de mercado, e a Guilherme Ludwer.
DOCTHOS LANÇA O VERÃO 2019
Marca masculina de pegada jovem, a Docthos lançou o verão 2019 para o consumidor, sendo que a coleção já está à venda no ecommerce da marca desde final de setembro. O verão inclui camisas e camisetas que recorrem a estampas de florais médios ou grandes em tons fortes, compondo com a parte debaixo em bases claras ou em tons neutros. A cartela da estação da marca é renovada com menta, azul serenite, rosa quartzo, camelo e vermelho hibisco. As lavagens do jeans pendem para estonados claros e efeitos destroyed.
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