Pelo terceiro mês consecutivo, o IPP do setor mostra ritmo mais contido no reajuste de preços praticados em agosto.
A despeito da pressão exercida pelos aumentos de preços dos fabricantes de itens têxteis, as confecções de vestuário e seus acessórios seguraram o repasse dos custos mais altos para o atacado. Pelo terceiro mês consecutivo, caiu o ritmo dos reajustes, ainda que em patamar mais fraco que o observado em junho e julho. Em agosto, os preços de roupas no atacado recuaram 0,08%, indica a pesquisa mais recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para medir a evolução mensal do IPP (Índice de Preços ao Produtor).
A indústria têxtil continua a reajustar seus custos, sendo que em agosto deu um salto. O aumento de 0,78% é um dos mais altos do ano, só perde para fevereiro quando o reajuste foi de 1,16%, mostram os levantamentos do IBGE. No geral, em agosto, a indústria como um todo subiu os preços em 0,31% sobre o mês anterior, depois de dois meses em que os reajustes foram menores.
Sobre agosto de 2016, a pesquisa do IBGE mostra comportamento semelhante ao encontrado em agosto deste ano. A indústria em geral aumentou os preços em 1,66%, incluindo o setor têxtil que avançou 2,91% nessa comparação. Já as confecções de vestuário apresentaram recuo de 1,96% em relação aos preços de agosto do ano passado.