Segmento é o segundo que mais demitiu em junho entre as indústrias de São Paulo, aprofundando o nível de desemprego no primeiro semestre.
Desde janeiro de 2015, as confecções paulistas de roupas têm enxugando o quadro de pessoal continuadamente, estando entre os segmentos da indústria paulista a mais demitir. Em junho, o corte foi fundo, quando 3.092 trabalhadores foram dispensados, reduzindo a oferta de emprego em quase 10 mil vagas, revela a pesquisa da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) que calcula o nível de emprego.
As demissões no setor de produtos têxteis foram menos intensas em junho, com o fechamento de 198 vagas. O desempenho foi semelhante ao exibido por praticamente todos os segmentos industriais do estado, cobertos pela pesquisa, registrando 16,5 mil demissões. Apenas a área de informática, produtos eletrônicos e ópticos ampliou os quadros, com a abertura de 1.253 postos de trabalho em junho.
Como destaque negativo do mês, entre as regiões analisadas pressionadas pelas demissões no segmento de vestuário, a pesquisa elaborada pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon) aponta São João da Boa Vista. A queda no nível de emprego das confecções na região foi de 70,2%, pressionando o indicador regional para recuo de 5,13%.