Em maio, a indústria de produtos têxteis sustentou a segunda categoria que mais contratou no mês, ao passo que as confecções de vestuário fecharam vagas.
Em ritmo de contratação desde o início do ano, as confecções de vestuário frearam em maio. Cortaram 903 postos de trabalho, praticamente anulando as contratações registradas no mês anterior, demonstra a pesquisa da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). O desempenho foi semelhante a 12 dos 22 setores analisados, que juntos interromperam o movimento de alta geral, de modo que a indústria fechou o mês com 3 mil vagas cortadas.
“O arrefecimento das contratações no setor de açúcar e álcool, que estavam aquecidas no mês de abril por conta do período de safra agrícola, foi determinante para o resultado”, destaca a Fiesp em comunicado ao mercado. No acumulado do ano, contudo, o nível de emprego na indústria paulista segue positivo na média, com 19,5 mil vagas criadas em todas as atividades.
Os fabricantes de produtos têxteis continuaram em maio a contratar. A pesquisa indica que as empresas do setor criaram 736 postos de trabalho em maio, sendo a segunda atividade que mais contratou no mês, especialmente na região de Americana. A primeira foi a de produtos alimentícios com a oferta de 878 novos empregos, assinala a pesquisa.
No caso das confecções, as regiões que mais demitiram foram Sorocaba, Botucatu e Araçatuba, conforma a pesquisa de maio.