Com vestuário e têxtil não foi diferente, registrando queda em quadro de pessoal, número de horas pagas e valor da folha de pagamento real, mostra o IBGE.
A indústria brasileira continua a encolher como mostram os dados de abril, divulgados na manhã desta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), tanto em relação a igual mês do ano anterior quanto sobre março de 2015. Os três indicadores avaliados na pesquisa mensal de Empregos e Salários voltam a ficar negativos para todos os 18 segmentos industriais monitorados. Sobre abril de 2014, as confecções de vestuários cortaram o quadro de funcionários em 5,4%, a mesma taxa registrada pela média geral no quesito. O corte na indústria têxtil ficou em 2,5% no mesmo período.
A comparação com igual mês do ano passado, revela também que o número de horas pagas caiu 5,4% entre as confecções brasileiras e 0,40% na têxtil, a menor taxa de recuo exibida entre todas as 18 atividades. A média geral ficou negativa em 6%. Quanto ao valor da folha de pagamento apenas três segmentos não registraram índices negativos, aponta o IBGE: fumo, borracha e plástico, que aumentaram o custo em 6,9% e 1,6%, respectivamente; ao passo que o setor de papel e gráfica ficou estável.
Na variação de um mês para o outro, os indicadores gerais também ficaram negativos em abril. Neste caso, a pesquisa do IBGE só informa os dados da indústria como um todo, sem indicar o comportamento de cada atividade, que é analisado apenas sobre o mesmo mês do ano anterior. Em relação a março de 2014, a indústria brasileira reduziu o quadro de pessoal ocupado pelo quarto mês consecutivo, com corte de 0,90%. A quantidade de horas pagas caiu 1,10% e a folha de pagamento ficou 0,90% menor.