Mas, segmento têxtil e de confecção corta menos que a indústria de transformação brasileira, em relação a janeiro de 2014, mostra pesquisa de emprego e salário do IBGE.
Há pelo menos dois anos, a indústria de transformação tem diminuído no Brasil. Não é diferente com têxtil e confecção de vestuário e acessórios. O ano começa em retração, mesmo com as contratações de janeiro, como já mostrava o Caged do mês (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Ao divulgar os dados de janeiro, na sexta-feira, 20 de março, a pesquisa mensal de emprego e salário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informa que o corte no setor de moda foi menor que a média geral: têxtil enxugou o quadro em 2,4% e vestuário, em 3,49%, ao passo que o emprego industrial ficou negativo em 4,1%, sobre igual mês do ano passado.
No mesmo período também caíram o número de horas e o valor da folha de pagamentos real, indicando a desaceleração do ritmo industrial. O número de horas pagas recuou 2,6% na têxtil e 3,8% em vestuário, enquanto a variação negativa para a indústria em geral bateu 5,2%. A valorização dos salários foi interrompida. A folha de pagamentos da têxtil reduziu 0,80%; e a de vestuário diminuiu 1,9%. Ainda assim, foi bem menos do que a queda da média salarial da indústria que despencou 4,2%.
Em relação a dezembro, a indústria de modo geral melhorou os indicadores, apesar de negativos, mostram os dados da pesquisa do IBGE. O quadro de pessoal tendeu para a estabilidade em janeiro sobre o mês anterior com recuo breve de 0,1%, ao mesmo tempo em que a folha de pagamentos retraiu 0,5%. Já o número de horas pagas voltou a crescer, com alta leve de 0,2%. O IBGE não divulga indicadores das atividades em relação ao mês anterior, apenas a média da indústria de transformação no Brasil.