Após a alta de setembro, as compras brasileiras encolhem até patamar residual em outubro; a exportação de denim também diminui.

Depois de dois meses de alta, a importação de denim quase pára no Brasil. Em outubro, o país recebeu apenas
US$57,41 mil em tecido de fora. Basicamente da China, que forneceu US$48,23 mil, entrando por Santa Catarina. O restante veio da Turquia. É um patamar ainda mais residual quando comparado a outubro do ano passado, mês que registrou um dos menores valores do ano (US$438 mil). Os dados constam da consulta mensal realizada pelo GBLjeans ao sistema de controle de comércio exterior do governo federal.A exportação de denim recuou 15% em outubro, depois de três meses em lenta expansão. Atingiu US$1,72 milhão. Comparado a outubro de 2019, porém, o volume caiu novamente pela metade como já acontecera em setembro. No ano passado, o país embarcou US$3,54 milhões em outubro.
Mesmo em queda, a Argentina lidera as compras de denim brasileiro. Para lá, foram enviados US$490 mil, ante US$1,39 milhão em outubro de 2019. Os outros dois maiores destinos do denim aumentaram as encomendas, ainda que em patamar discreto. O Paraguai comprou U$330 mil e o Uruguai recebeu US$224 mil. Respectivamente, aumento de 15% e 45%.
ACUMULADO DO ANO EM IMPORTAÇÃO DE DENIM E EXPORTAÇÃO
Como a importação de denim quase pára em outubro, nada mudou no acumulado do ano. O país registra redução de 64% sobre igual período do ano passado. Nos dez primeiros meses, o Brasil importou US$3,02 milhões, com a China fornecendo US$2,28 milhões, apura o levantamento do GBLjeans.
Da mesma forma, a exportação de denim mostra declínio. Caiu 50% na comparação com janeiro a outubro de 2019, atingindo US$15,68 milhões. Os três principais destinos do denim nacional compraram menos no período.
Só com a Argentina, os negócios desidrataram 65%. As compras argentinas até outubro totalizaram US$3,63 milhões. A Colômbia reduziu as encomendas pela metade, para US$2,31 milhões. Para o Peru, o país vendeu US$1,86 milhão, praticamente o mesmo que de janeiro a outubro de 2019, com ligeira queda de 1%.
NAVEGUE PELOS GRÁFICOS
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