Em setembro, o comércio exterior brasileiro no setor murcha, atingindo também a exportação que deu um salto em julho para descer em agosto.
A pequena reação da importação de denim em agosto foi passageira. Em setembro, tornou a diminuir. O Brasil importou meros US$ 545,2 mil em denim no mês, um dos níveis mais baixos de compras dos últimos três anos. A China forneceu US$ 355,7 mil desse total; Hong Kong, outros US$ 182,9 mil; e a Itália, somente US$ 6,3 mil. A diferença de US$ 197 não é identificada pelo sistema de controle do comércio exterior do governo federal a partir do qual o GBLjeans faz o levantamento.
A entrada de denim do exterior no país representou em setembro queda 17% sobre agosto. E de quase 50% em relação aos US$ 1,07 milhão internados em setembro de 2018.
Com isso, o volume de importação entre janeiro e setembro acumulou queda de 60% sobre igual período de 2018. Nos primeiros nove meses de 2019, o Brasil importou US$ 8,1 milhões, contra US$ 20,3 milhões do ano passado.
No acumulado do ano, a China forneceu US$ 5 milhões, três vezes menos do que o enviado em nove meses de 2018. O Equador é o segundo maior fornecedor, com a venda de US$ 1,3 milhão no ano, que também corresponde a queda sobre os US$ 2,4 milhões de 2018.
EXPORTAÇÃO DE DENIM CAI PELO SEGUNDO MÊS
Repetindo o comportamento de sobe-e-desce apresentado desde janeiro, a exportação de denim caiu em setembro. São dois meses de declínio, depois de quase dobrar em julho. Registrou vendas externas de US$ 3,8 milhões, que correspondem a redução de 8,82% sobre agosto. Entretanto, em relação a setembro de 2018, o volume exportado representa aumento de 37%.
A Argentina volta a figurar como principal destino do denim brasileiro. Comprou em setembro US$ 1,8 milhão, ante apenas US$ 162 mil registrados em igual mês do ano passado. Os embarques para a Colômbia avançaram para US$ 839 mil, 70% acima do que o Brasil exportou em setembro de 2018 para o mercado colombiano. O Peru voltou a ocupar o lugar como terceiro principal destino, como em agosto. Mas tem reduzido o volume de compras. Adquiriu em setembro US$ 210 mil, 40% a menos do que no mesmo mês do ano passado.
No acumulado de janeiro a setembro, O Brasil exportou US$ 27,5 milhões, recuo de 11% sobre os US$ 30,8 milhões vendidos nos primeiros nove meses de 2018. A Argentina sustentou US$ 8,8 milhões no período e a Colômbia, US$ 4,2 milhões. O Paraguai mantém o terceiro lugar, tendo comprado US$ 2,1 milhões de janeiro a setembro.