Durante o salão de negócios realizado em São Paulo, o presidente da Abit confirma previsão de faturamento para R$ 51 bilhões, em 2010
Na primeira edição da Première Brasil, em janeiro, o presidente da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções), Agnaldo Diniz Filho, também presidente da Cedro, informou que o faturamento do setor atingiria R$ 50 bilhões, em 2010. Passados seis meses, as projeções se confirmam com a expectativa de a indústria encerrar o ano faturando R$ 1 bilhão a mais, que representaria crescimento entre 6% e 7%.
Diniz Filho informou, ainda, que de janeiro a junho, a têxteis e confecções geraram juntas 51.770 novos postos de trabalho. “Se não tivéssemos a concorrência predatória dos países asiáticos poderiam ter sido criadas 150 mil empregos”, garante o presidente da Abit, reivindicando o que denomina de “condições isonômicas” de concorrência.
Ele defende que sejam exigidos dos fabricantes estrangeiros os mesmos requisitos enfrentados pela indústria nacional, citando como exemplo a necessidade de os fabricantes têxteis comprovarem investimentos na instalação e funcionamento de estações de tratamento de efluentes, reduzindo o impacto ambiental da atividade. “Repito sempre que o mercado interno é nosso maior patrimônio, de grande consumo, e não podemos entregá-lo para empresas que praticam dumping comercial, social e ambiental”, enfatizou.
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