Em todos os segmentos monitorados pelo IBGE os indicadores – pessoal ocupado, número de horas pagas e folha de pagamento – ficaram negativos em agosto.
Como já antecipara a pesquisa do ministério do Trabalho, agosto foi o pior mês do ano para a indústria da transformação e extrativista, na comparação com agosto de 2014. De acordo com o levantamento mensal realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e cujos resultados foram divulgados na manhã desta sexta-feira, 16 de outubro, todos os 18 setores monitorados apresentaram indicadores negativos frente a pessoal ocupado, número de horas pagas e folha de pagamento sobre o mesmo mês do ano anterior.
A média geral da indústria aponta para queda de 6,9% para pessoal ocupado; de 7,5% para número de horas pagas; e de 8,4% em valor da folha de pagamento, mostra a pesquisa do IBGE. Apesar das taxas negativas, a indústria do vestuário e seus acessórios permaneceu abaixo da média geral, cortando 5,7% das vagas, 5,7% das horas pagas e 7,3% da folha. Já os cortes da indústria têxtil foram mais profundos que a média geral: pessoal (-7,4%); número de horas pagas (-7,6%); e valor da folha (-12,2%).
Na comparação com julho de 2015, a contenção de despesas da indústria em geral perdeu a força na redução de valores pagos: o quadro de pessoal caiu 0,8%; o número de horas pagas recuou 0,90%, quando em julho a queda foi de 1,2% sobre junho; e o valor da folha de pagamento diminuiu 1,3%, diante do corte de 1,8% aplicado em julho sobre junho. O IBGE não divulga dados em relação ao mês anterior dos setores monitorados.