Projeção do Iemi de expansão de 5,2% inclui faturamento de vestuário, têxteis do lar e manufaturas têxteis.
Em recuperação desde 2021, a indústria brasileira do setor têxtil e de confecção reduzirá o ritmo de crescimento em 2025. A projeção é do Iemi, consultoria de mercado que em dezembro lançou a 24ª edição da publicação Brasil Têxtil, que reúne dados do setor dos últimos 30 anos até 2023. Durante palestra de apresentação, o Iemi desenhou cenários para 2024 e 2025 incluindo vestuário, têxteis do lar (cama, mesa, banho e decoração) e manufaturas têxteis.
Com base no faturamento total de R$252,2 bilhões de 2023, o Iemi projeta expansão de 5,5% para 2024, de modo que o setor como um todo atingiria R$266,1 bilhões em artigos produzidos no país. Já para 2025, a indústria do setor reduziria o ritmo com aumento de 5,2%, subindo para R$280,1 bilhões.
Do total, o segmento de vestuário é responsável pela maior fatia da indústria. Vem seguido por manufaturas têxteis, que abrange fios, tecidos e não-tecidos. E, depois, com uma participação ainda menor, dos artigos têxteis para o lar.
Atingida a expansão projetada, o crescimento da indústria do setor em 2024 e 2025 estará baseado em grande medida no aumento de preços dos produtos acabados. Isso porque a previsão de crescimento para volume da produção local é mais tímido.
Calculada em quilos, a produção de manufaturas têxteis pode crescer 4,8% atingindo 2,1 milhões de toneladas em 2024. Mas com taxa de expansão de apenas 1,4% em 2025.
Têxteis do lar podem cruzar a marca de 1 bilhão de peças em 2024, aumento de 3,9%, mas avançar 2,1% em 2025.
Vestuário encerra 2024 prevendo produção 2,6% maior que em 2023, com 5,2 bilhões de peças. E crescimento de 1,6% em 2025, que levaria para 5,3 bilhões de peças.
CENÁRIOS PARA 2024 E 2025
Sem números concluídos para 2024, o Iemi faz uma projeção de cenário para 2024 e 2025, em volume de produção e faturamento.
