Entre as propostas das empresas têxtil e de vestuário está a prorrogação do prazo para pagamento do ICMS e incentivos para que empresas comprem de fábricas do estado.
O Sinditêxtil-SP, a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Têxtil do Estado de São Paulo, juntamente com outras entidades de classe e empresários do setor têxtil e de confecção paulista, se reuniram na terça-feira, 18 de março, com o diretor adjunto da Secretaria da Fazenda, Afonso Quintã Serrano para solicitar medidas que evitem a desindustrialização do setor. Entre as reivindicações está a prorrogação do prazo para pagamento do ICMS, o desconto de 3% de crédito presumido de ICMS para as empresas do varejo paulista que comprarem seus produtos na indústria paulista dos atuais 45 dias para 120 dias e liberação de linhas de crédito adicional para insumos que as empresas paulistas comprarem de indústrias paulistas.
Os representantes do setor reclamam que muitas empresas estão fechando as portas e indo para outros estados, desmontando a cadeia têxtil paulista. Por isso, o pleito de que empresas comprem de indústrias que estejam no mesmo estado. “Em 2014, o segmento tem três agravantes: Carnaval, Copa do Mundo e eleições. O varejo só iniciou suas compras agora, após o Carnaval. Já a Copa deve beneficiar os itens importados, enquanto a eleição pode atrapalhar o mercado”, avalia o presidente da Sindiroupas, Antonio Trombeta. Também participaram da reunião o presidente do Sinditêxtil, Alfredo Bonduki; o presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah e o deputado estadual Chico Sardelli.