A ser aplicado nos próximos 12 meses, o valor representa a contrapartida das empresas à redução do ICMS em São Paulo
O setor têxtil e de confecção de São Paulo encaminhou à Secretaria Estadual da Fazenda o termo de compromisso exigido pelo governo em contrapartida à redução do ICMS de 12% para 7%, medida oficializada em março. O documento foi encaminhado em 27 de abril, a três dias do prazo estipulado pela secretaria e foi precedido por outro ofício em que os sindicatos solicitam adequações a alguns pontos estabelecidos pelo decreto, entre os quais a exigência de as empresas apresentarem situação regular com o Fisco para estarem aptas ao benefício.
Se atendidas as condições sugeridas, os representantes do setor avaliam que a medida permitiria a criação de mais 10 mil postos de trabalho em São Paulo e o investimento de R$ 350 milhões na compra de máquinas, equipamentos, treinamento e infra-estrutura industrial ao longo dos próximos 12 meses.
“Podemos afirmar que apenas o anúncio de tais medidas já gerou incremento nas contratações e paralisou o direcionamento de investimento em outros estados por empresas paulistas”, declara o documento assinado pelo Sinditêxtil-SP (Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem em Geral, Tinturaria, Estamparia e Beneficiamento de Linhas, Artigos de Cama, Mesa e Banho, de Não-Tecidos e de Fibras Artificiais e Sintéticas do Estado de São Paulo); pelo Sindivest (Sindicato da Indústria do Vestuário Feminino e Infanto-Juvenil); pelo Simmesp (Sindicato da Indústria da Malharia e Meias no Estado de São Paulo); pelo Sietex (Sindicato da Indústria de Especialidades Têxteis do Estado de São Paulo); pelo Sindiroupas (Sindicato da Indústria de Vestuário Masculino no Estado de São Paulo); pelo Sindicamisas (Sindicato da Indústria de Camisas para Homem e Roupas Brancas no Estado de São Paulo)e o Sindicordoalhas (Sindicato da Indústria da Cordoalha e Estopa no Estado de São Paulo).