Inflação de moda de setembro sobe 0,18%

O GBLjeans mostra o índice para roupas, masculinas, femininas e infantis; calçados; joias; bijuterias; e tecidos.

Após intensificar em agosto, a inflação de moda perde vigor em setembro, ainda que registre alta de 0,18% sobre o mês anterior. Contudo, conforme a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que calcula o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial brasileira, para o consumidor, os preços das roupas ficaram estáveis em setembro, com pequena variação positiva de 0,05% em relação à forte alta de agosto.

Em mais um mês, nesse segmento, foram as roupas masculinas que mais pressionaram o índice com aumento de 0,28%. Também as roupas infantis aceleraram 0,35% na passagem de agosto para setembro. Os preços das roupas femininas voltaram a cair, com baixa de 0,27%.

Chamada de Vestuário, a cesta inclui outros produtos além de roupas: calçados e acessórios; joias e bijuterias; tecidos e artigos de armarinhos. Todos ficaram mais caros em setembro, pressionando a inflação de moda. O maior salto foi o de joias, segmento que registra alta de 1,36%, ainda como reflexo da super valorização do ouro.

Calçados e acessórios encareceram 0,30%, assim como tecidos e artigos de armarinho subiram 0,28%.

Vestuário compõe os nove grupos de produtos e serviços avaliados mensalmente pelo IBGE para calcular o IPCA. Em setembro, a inflação brasileira oficial avançou 0,44%.

Os gráficos interativos elaborados pelo GBLjeans mostram o comportamento dos preços de todos os artigos de moda, comparados à inflação oficial brasileira, de janeiro a setembro.

Em seguida, dá para acompanhar a variação acumulada no ano, incluindo o comportamento dos preços em 16 capitais, além de mostrar o acumulado dos últimos 12 meses.

Das 16 capitais que são destaque da pesquisa do IBGE, metade apresentou deflação nos preços das roupas no acumulado do ano. Considerando moda com um todo, porém, 4 capitais registraram deflação no ano até setembro.