De acordo com pesquisa do IBGE, a indústria têxtil e de vestuário fechou vagas, em relação a outubro de 2012, mas, pagou mais.
Na comparação de outubro de 2013 com o mesmo mês em 2012, o nível de emprego da indústria brasileira caiu 1,7%. Não foi diferente com o comportamento dos setores têxtil e de confecção de roupas. Enquanto a queda do primeiro atingiu 3,6%, o recuo do segundo foi menor (1,3%), mostra a pesquisa sobre Emprego e Salário divulgada a semana passada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mantiveram assim o desempenho negativo apresentado desde o início do ano.
Em relação à folha de pagamento, o resultado é inverso, na comparação de outubro com igual mês do ano anterior. O valor da folha da indústria subiu 1,2% de modo geral, no período. O aumento na área de vestuário foi ainda maior, de 2,4%, mostra a pesquisa. Já o valor da folha das têxteis foi o que menos subiu, com expansão de 0,5%.
O acumulado de janeiro a outubro mantém a curva em queda para o nível de emprego dos dois setores com queda de 2,9%, em vestuário, e de 3,8%, na indústria têxtil. No caso da folha de pagamento, o acumulado do ano mostra recuo de 0,6% no valor encontrado entre as confecções e de 0,5%, para as tecelagens.
Assim como em setembro, embora o quadro de pessoal ocupado nos dois setores tenha ficado menor em relação ao ano passado, juntos ambos mantêm saldo positivo em termos de abertura de postos de trabalho em relação a outubro. Segundo o balanço mensal do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), têxteis e vestuário apresentam saldo de 1.474 vagas criadas no mês – 44.293 admitidos contra 42.819 demitidos.