Moda registra deflação no 1º trimestre

Moda registra deflação no 1º trimestre de 2024

Roupas foram os itens da cesta que mais reduziram preços, com baixa acumulada de 0,58%.

Moda registra deflação no 1º trimestre de 2024

No acumulado do 1º trimestre de 2024, moda registra deflação sobre o já fraco desempenho de igual período de 2023. Recua 0,28%, puxada pela queda nos preços de roupas (-0,58%), mostra a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que calcula o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), referência para medir a inflação brasileira.

Entre janeiro e março, roupas femininas foram os itens com maior contenção de preços, caindo 0,84%. Depois, as roupas masculinas recuaram 0,42%, seguidas pelas infantis que acumularam deflação de 0,29%.

Tecidos e itens de armarinhos mantiveram estabilidade de preços com variação negativa de 0,04%.

Já calçados e acessórios mantêm os preços em alta, com aumento acumulado no trimestre de 0,41%. Joias e bijuterias acumulam aumento de 0,23% entre janeiro e março.

De modo geral, a inflação oficial brasileira acumula alta de 1,42% no 1º trimestre de 2024.

MARÇO MOSTRA AUMENTOS

A deflação que moda registra no 1º trimestre foi provocada pela forte redução dos preços em fevereiro, que se espalhou por todos os itens que compõem a cesta avaliada pelo IBGE. O movimento de recuo está associado às liquidações de verão. Já em março os preços voltaram a subir, ainda que em ritmo mais lento do que mostraram em março de 2023.

As exceções para os aumentos foram roupas masculinas (-0,21%), calçados e acessórios (-0,19%).

Os demais itens encareceram. Roupas femininas, por exemplo, subiram 0,36%. Ainda assim, moda mostrou inflação estável com ligeiro aumento de 0,03%. Roupas em geral tiveram variação positiva de 0,09%.

A inflação oficial brasileira desacelerou em março para 0,16%.

NAVEGUE PELOS GRÁFICOS

Produzidos pelo GBLjeans, os gráficos mostram a inflação de março de 2024 para todos os segmentos de moda, comparados à inflação oficial brasileira.

Em seguida, dá para acompanhar a variação acumulada no 1º trimestre do ano, incluindo o comportamento dos preços nas capitais, e nos últimos 12 meses.