As vendas das lojas de roupas, tecidos e calçados do estado de São Paulo cresceram 10,9%, enquanto os demais setores analisados pela pesquisa da Fecomercio tiveram alta de 1,6%, no mesmo período
As lojas de roupas, tecidos e calçados chegaram ao fim de 2007 com aumento de 10,9% no faturamento. Apenas no mês de novembro a alta para o pequeno varejo do estado de São Paulo foi de 7,1%, em relação ao mesmo mês de 2006, de acordo com a Pesquisa Conjuntural de Pequeno Varejo (PCPV), realizada regularmente pela Fecomércio/SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). Ainda de acordo com a pesquisa, o crescimento se deve a características do setor, como ser pulverizado, ter reposição obrigatória e vender bens de valor unitário relativamente baixo.
O desempenho desse setor foi um dos melhores entre os sete analisados pela pesquisa. No geral, o faturamento do pequeno varejo paulista cresceu 0,6%, em novembro, quando comparado a novembro de 2006. E no acumulado do ano, o aumento foi de apenas 1,6%.
Embora encerre o ano com preços em queda de 0,83%, as lojas de roupas, tecidos e calçados aumentaram os preços das mercadorias vendidas em 0,57%, em novembro e 0,83%, em dezembro. A concorrência dos produtos importados, cotados em dólar, foi o principal motivo da queda de preços, especialmente das roupas masculinas que registraram baixa de 1,03%, segundo a pesquisa.
No mês de dezembro, motivados pelas compras referentes às festas natalinas, 43% dos comerciantes paulistas do setor de vestuário, tecidos e calçados contrataram funcionários temporários, registrando aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com os dados da Fecomercio, 40% dos contratantes empregaram cinco ou mais funcionários temporários. A sondagem, feita no dia 26 de dezembro, mostrou também que entre os contratantes 83% pretendem efetivar os temporários, contra 74% em 2006.
