A semana começou com recuo no mercado futuro diante de rumores de que a China se prepara para vender parte das reservas em abril; voltou a subir e oscilou na semana.
Sob a expectativa de que o governo chinês se prepara para leiloar parte de suas reservas de algodão, provavelmente, em abril, a cotação do algodão comercializado no mercado futuro de commodities tem oscilado. Caiu na sexta-feira com a notícia publicada pela agência Reuters de que a China venderia reservas dando prioridade para a oferta de fibra de boa qualidade, na qual citou o chefe da divisão da Comissão Nacional e Reforma e Desenvolvimento (NDRC, na sigla em inglês), Yin Jian.
Mas, o preço voltou a valorizar para os contratos futuro no início da semana. Embora não tenha dados sobre volume e preços, a notícia agitou o setor porque desencadearia nova oferta em um mercado global já bem abastecido. Leiloar reservas também indicaria que a China reduziria sua demanda por algodão no mercado internacional. O rumor no mercado é que a China poderia negociar de 8 milhões a 11 milhões de fardos de algodão, até o final de abril.
Na última revisão publicada, em dezembro, o Icac (International Cotton Advisory Committee), órgão que monitora o mercado de algodão, prevê que na safra 2015/2016 o consumo mundial seja de 24,37 milhões de toneladas; a produção mundial de 23,11 milhões de toneladas; e os estoques finais ficariam em 20,65 milhões de toneladas.