Projeção do Iemi contempla o volume de peças a serem comercializadas nas lojas físicas do mercado brasileiro
O varejo brasileiro deverá comercializar este ano 6,6 bilhões de peças de vestuário. Alcançado este volume, o segmento terá crescido 6,1% sobre as vendas de 2017, aponta projeção do Iemi Inteligência de Mercado. Para formação desse índice, a empresa especializada em estudos de mercado, varejo e comportamento de compra de bens de consumo como têxteis e vestuário, artigos têxteis para o lar, calçados, móveis e colchões, considerou as roupas vendidas em lojas físicas, confeccionadas no Brasil e as importadas pelos varejitas.
Sobre a previsão divulgada pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), em dezembro, de que o mercado movimentaria perto de 7 bilhões de peças em 2018, Marcelo Villin Prado, diretor do Iemi, explica que a diferença (cerca de 400 milhões de unidades) corresponde a “peças que não vão a varejo, como roupas profissionais, promocionais, produtos destinados ao e-commerce e ao porta-a-porta”.
Ainda de acordo com o Iemi, com o impulso das vendas esperado para este ano, o país poderá ultrapassar o volume histórico registrado em 2014, quando o varejo de vestuário atingiu o pico de 6,5 bilhões de peças comercializadas. A empresa acredita nesse crescimento a despeito de “possíveis turbulências” provocadas pela disputa eleitoral.