No mesmo período, indústria têxtil cresce 2,4% em relação ao 1º semestre de 2023.
Em junho, a produção de vestuário baixa 2,70% e, desse modo, volta a acumular queda no ano, com baixa de 0,50% na comparação com o 1º semestre de 2023. Pesou em junho a falta de frio que derrubou a produção de roupas de malha e tricô.
Também nos últimos 12 meses até junho o acumulado da produção de vestuário permanece em baixa (-3,60%). Contudo, apresenta menor intensidade que em janeiro quando a atividade acumulava recuo de 7,50% em 12 meses, mostra a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em sentido oposto, a produção têxtil segue em recuperação e em junho completa dois meses de alta. Com o avanço de 0,90% registrado em junho, a indústria têxtil acumula aumento de produção de 2,40% no 1º semestre. Nos últimos 12 meses até junho de 2024, a atividade acumula crescimento de 3,20%.
INDÚSTRIA GERAL
A PIM monitora 25 atividades industriais. Desse total, 16 setores produziram mais em junho, levando o indicador da indústria brasileira como um todo a crescimento de 4,10%, o maior do ano.
O acumulado do semestre aponta para aumento de 2,60% sobre os primeiros seis meses de 2023. Em 12 meses até junho, o avanço é mais comedido, acumulando expansão de 1,50%.
CONSULTE OS GRÁFICOS
Com base na pesquisa do IBGE, o GBLjeans elabora gráficos que tornam a visualização mais rápida dos dados de desempenho dos dois setores industriais – têxtil e de vestuário – comparados à indústria como um todo.
Mensalmente o IBGE revisa os dados devido a ajustes sazonais. Dessa maneira, pode haver alterações nos gráficos de um mês para o outro.
Use as setas para consultar os gráficos. Há, igualmente, a opção de isolar variáveis que permitem comparações específicas.
É possível comparar, ainda, o desempenho industrial de maio com o IPP e a inflação de moda e roupas.
