Sobre o forte aumento de julho, confecções não mantêm ritmo ao contrário da indústria têxtil que produz mais no mês.
A produção de vestuário esfria em agosto, apresentando queda de 3,90% sobre o forte crescimento de 5,40% registrado em julho. Ainda assim, no ano, as confecções demonstram sinais de recuperação com alta acumulada de 1,50% no volume produzido na comparação com os mesmos oito meses de 2023, mostra a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na análise de desempenho dos últimos 12 meses até agosto, a produção de vestuário ainda fica no campo negativo (-0,40%), mas não esfria no mesmo ritmo anterior (-1,40% até julho).
Já a indústria têxtil volta a produzir mais em agosto, com crescimento de 0,90% em relação a julho, informa a pesquisa do IBGE. Acumula alta de 3,80% no ano, superior à média da indústria em geral. A recuperação acumulada nos últimos 12 meses até agosto é ainda maior, com avanço de 4,40%.
Conforme a pesquisa do IBGE, a indústria em geral ficou estável, com pequena variação positiva de 0,10% sobre julho quando a produção caiu (-1,40%). Para o IBGE, mesmo tímido, o índice geral é ainda mais positivo porque em agosto houve predominância de resultados negativos. Das 25 atividades industriais monitoradas pela pesquisa, 18 produziram menos na passagem de julho para agosto.
VEJA GRÁFICOS DE PRODUÇÃO
Observe o comportamento da produção de janeiro até agosto da indústria brasileira em geral, da indústria têxtil e da indústria de vestuário.
No segundo gráfico, dá para conferir os resultados do acumulado do ano em oito meses e o acumulado dos últimos 12 meses até agosto.
CONSULTE O QUADRO INTERATIVO
Para estender a análise, consulte o GBL Monitor que reúne os indicadores setoriais de 2024 com dados do IBGE: inflação da indústria, calculada pelo IPP (Índice de Preços ao Consumidor); inflação de moda com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo); o comportamento das vendas no varejo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC); além da PIM.
