Mesmo produzindo mais roupas em agosto, indústria não compensa queda de 8% em julho.
Pelo terceiro mês seguido, a produção da indústria têxtil cai, recuando 1% em agosto. Desse modo, o acumulado do ano permanece negativo com queda de 1,40% em relação aos mesmos oito meses de 2022. Em 12 meses até agosto, a produção têxtil cai 4,90%, informa a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A produção de vestuário sobe 2,80% em agosto, expansão que nem de longe foi suficiente para compensar a queda de 8,10% em julho. De janeiro a agosto, a indústria do vestuário aumentou a produção apenas em janeiro, junho e agora em agosto. Nos outros cinco meses, a variação ficou negativa, acumulando baixa de 8,70% em 2023 frente a 2022. Em 12 meses, até agosto, o acumulado da produção de vestuário amplia a queda para 9,80%.
Conforme a pesquisa do IBGE, o acumulado do ano do setor foi influenciado sobretudo pela queda na produção de fibras têxteis (-10,50%), de malharia (-1,50%) e de roupas feitas de tecido plano (-9,30%).
A contribuição positiva de janeiro a agosto foi exercida pela produção das tecelagens que aumentou 8% e de roupas de malha e tricô que subiu 13,80%.
PRODUÇÃO NACIONAL
De maneira geral, a produção da indústria brasileira como um todo cresceu 0,40% em agosto em relação a julho. O acumulado do ano continua negativo (-0,30%). Nos últimos 12 meses até agosto, a produção industrial brasileira acumula pequeno recuo (-0,10%).
CONSULTE OS GRÁFICOS
Com base nos dados do IBGE, o GBLjeans elabora gráficos que tornam a visualização mais rápida do desempenho dos dois setores industriais – têxtil e de vestuário. É possível acompanhar a variação do nível de produção por mês, no acumulado do ano e de 12 meses.
Mensalmente o IBGE revisa os dados devido a ajustes sazonais. Por isso, pode haver mudanças nos gráficos de um mês para o outro.
Use as setas para consultar os gráficos, com a opção de isolar variáveis para comparações específicas.
