Estimativa do IBGE aponta para aumento de 3,3% para o produto, acima da média geral de expansão de 2,2% da produção agrícola nacional.
Na quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (que inclui o algodão herbáceo em caroço), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta alta em maio de 3,3% sobre o mês anterior, e de 27,6% sobre maio de 2013. Houve um avanço em relação à estabilidade registrada em abril, basicamente em decorrência de reavaliações para cima do Mato Grosso, estado que sozinho responde a 57,5% da produção nacional de algodão, prevendo colher 2,5 milhões de toneladas.
.jpg)
Em relação a abril, a nova estimativa do Mato Grosso corresponde a 6,9% de aumento em relação a abril e de 33,7% em relação a maio de 2013. A mudança deve-se basicamente “em consequência dos bons preços que vêm sendo praticados no mercado”, aponta o relatório do IBGE. Dos 26 produtos agrícolas monitorados pela pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras, 17 registraram aumento de produção em relação ao ano anterior.
Com 27,6% de variação para cima, o algodão foi a segunda commodity de maior variação no país, em maio, perdendo apenas para o feijão em grão cuja primeira safra aumentou em 50,5%. Segundo os técnicos do IBGE, da mesma forma, o tamanho da área ocupada para o plantio de algodão no país cresceu 1,7% em maio sobre o mês anterior, para 1,16 milhão de hectares.
Por causa da safra do Mato Grosso, o centro-oeste é o maior produtor nacional. Completam a safra da região, os estados de Goiás que estimou em maio produção de 223,4 mil toneladas (aumento sobre as 219 mil toneladas previstas em abril); e do Mato Grosso do Sul, o único a registrar pequena queda de estimativa, saindo de 155 mil toneladas, em abril, para 154,5 mil toneladas, em maio, informa a pesquisa que o IBGE divulgou no início da semana.
