Indústria de produtos têxteis e de confecção de vestuário e acessórios enxuga quadro de pessoal pelo quarto mês consecutivo.
Até abril, a indústria paulista de produtos têxteis e de confecção de vestuário e acessórios apresentou comportamento de gangorra. Quando um segmento cortava, o outro ampliava o quadro de pessoal. A partir de maio as duas atividades passaram a reduzir suas vagas seguindo o desempenho da indústria de modo geral, mostram os dados da pesquisa sobre nível de emprego divulgados ontem, 16 de setembro, pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
De acordo com o levantamento as confecções continuam a liderar o corte de vagas do setor. Se em julho a redução foi de 648 postos de trabalho, em agosto eliminou 1.036 vagas. No segmento de produtos têxteis, o enxugamento de agosto também foi mais profundo em relação aos cortes de julho, quando encerrou 383 vagas. Em agosto, foram eliminados 646 postos de trabalho.
De janeiro a agosto, a indústria de confecção reduziu o quadro de pessoal em 2,1% e a têxtil, em 0,5%. Segundo a Fiesp, de maneira geral, as empresas localizadas no interior do estado foram as que mais eliminaram vagas. Cita como contraponto positivo a região de São Carlos, que mais abriu vagas com aumento de 4,24% na área de produtos têxteis.