O nível de pessoal ocupado acumulou queda ao longo de todo o ano, tanto na indústria têxtil, quanto na de vestuário, aponta pesquisa do IBGE.
Mantendo o desempenho negativo exibido em todos os meses do ano, as indústrias têxtil e de vestuário encerraram 2013 com recuo no nível de pessoal ocupado assalariado e no valor da folha de pagamento. De acordo com a pesquisa de emprego e salários, divulgada ontem, 11 de fevereiro, pelo IBGE, com os resultados de dezembro, as têxteis registraram queda de 3,6% no ano em pessoal ocupado, e as confecções, de 2,7%. O valor da folha de pagamento real também caiu de janeiro a dezembro, com taxa negativa acumulada de 1% para vestuário e de de 2,2% entre as tecelagens.
Dezembro não foi o pior mês para a indústria têxtil em pessoal ocupado. Registrou o menor índice de recuo no nível de emprego, de 2,4%, segundo a pesquisa do IBGE. Depois dos fortes cortes anunciados no primeiro trimestre de 2013, a indústria do vestuário continuou reduzindo o nível de pessoal ocupado a taxas inferiores às registradas pelas têxteis, mas, terminou dezembro com índice bem próximo de redução, 2,3%.
A têxteis reduziram o valor da folha de pagamento em 8,4% em dezembro, mantendo patamar bem próximo ao corte de 9,1% observado em novembro. A redução da folha entre as confecções não foi tão severa. Em dezembro, o valor caiu 2,3% e já caíra também novembro depois de dois meses seguidos de alta. Os dois segmentos de atividade acompanharam o desempenho da indústria brasileira que em dezembro registrou queda de pessoal ocupado de 0,3% e de 0,7%, na folha. No acumulado do ano, a pesquisa mostra que o nível de emprego caiu 1,1%, enquanto a folha de pagamento aumentou 1,2% em 2013.