O país apresenta grande atrativo devido ao alto consumo de moda por parte da população e pelo grande volume de importação, demonstra estudo organizado pela consultoria AT Kearney
O varejo brasileiro está na mira de grandes investidores estrangeiros interessados sobretudo no comércio de roupas. A origem parte de países da Europa e dos Estados Unidos que acreditam que o Brasil é atrativo por importar grandes volumes no setor do vestuário e por ter uma população altamente consumidora de moda. Esse é um os principais destaques da pequisa realizada pela consultoria AT Kearney, cujos resultados foram divulgados na semana passada.
Segundo o consultor da empresa, Camilo Pereira, o investimento será tanto em empresas que já estão em operação no país, como nas que querem abrir operação direta no varejo. De acordo com o estudo, o mercado de roupas no país cresce a uma taxa superior a 7% ao ano e está avaliado em US$ 37,2 bilhões de dólares.
“O Brasil provou para os outros países que investir no setor do varejo daqui resulta em um bom negócio com saldos muitos positivos. Temos exemplos de grandes marcas e empresas estrangeiras do setor que deram certo aqui”, afirma Pereira. O país ganhou credibilidade com a freqüente importação de peças de vestuário da Ásia, com a queda do dólar e aumento da renda de parte da população, especialmente as faixas identificadas como classes C e D. Com preços mais atrativos e dinheiro no bolso, o consumidor passou a comprar mais moda.
“O fast fashion, que significa a agilidade da produção local, está cada vez mais forte e importante no mercado de consumo de moda”, revela Pereira. A pesquisa não especificou, contudo, quais setores de vestuário serão mais requisitados e receberão maior investimento