Os três meses de queda nas vendas no semestre mantiveram a atividade no campo negativo.
A melhora das vendas do varejo de moda em maio foi pontual e em junho voltaram a cair, de modo a ainda manter a atividade com perda acumulada no primeiro semestre do ano. Sobre o fraco primeiro semestre de 2023, as lojas de vestuário, calçados e tecidos viram o volume de venda recuar 0,40%, informa a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 12 meses até junho, a queda é de 0,50%.
A receita nominal do período permanece em alta. Subiu 1,70% entre janeiro e junho. Nos últimos 12 meses até junho, a receita acumula alta de 3,10%, acima dos 2,30% da inflação de moda para o período.
Conforme a pesquisa do IBGE, tanto o volume de vendas quanto a receita nominal do varejo de moda caíram 0,90% em junho sobre maio
COMÉRCIO GERAL
Assim como no varejo de moda, a venda do comércio brasileiro como um todo diminui em junho. Caiu 1% sobre maio, em volume de venda. A receita nominal tendeu à estabilidade, apresentando pequena variação negativa de 0,10% em junho.
Mas diferentemente do varejo de moda, com cinco meses de alta, o comércio varejista como um todo ainda acumula crescimento no semestre. Aumenta 5,20% em volume de venda e 8,30% em receita nominal.
No acumulado dos últimos 12 meses até junho, entretanto, o comércio brasileiro em geral vende 3,60% a mais em volume, com receita em alta de 5,90%.
Para uma análise mais concentrada, veja os gráficos preparados pelo GBLjeans com base na pesquisa do IBGE. Os gráficos mostram a variação mensal de volume e receita do varejo de moda em comparação com o varejo geral. Também incluem o acumulado do ano e dos últimos 12 meses.
NAVEGUE PELOS GRÁFICOS
Para completar, o último slide reúne todos os indicadores de moda do 1º semestre de 2024, permitindo a comparação mais ampla.