Alta do faturamento foi de 65% em São Paulo, o maior entre as categorias analisadas pela FecomercioSP, encerrando trimestre que registrou aumento das vendas.
Para 2017, a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) estima que se as condições econômicas do país mudarem, como levar a inflação para o centro da meta acompanhada de queda de juros e melhoria na concessão de crédito, o varejo paulista possa crescer 2,5%. Em 2016, com faturamento real de R$ 585 milhões, o comércio varejista no estado tendeu à estabilidade em relação a 2015, apresentando variação positiva de 0,1%, mostra a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), realizada mensalmente pela entidade setorial tendo como base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
No ano, diferentemente do comércio como um todo, o desempenho do varejo de moda, que inclui vestuário, tecidos e calçados, permaneceu negativo. Entretanto, o declínio em relação ao exercício anterior foi menor que o enfrentado em 2015 e 2014. Com faturamento real de R$ 47,31 bilhões, o segmento de moda recuou 6,4%, perdendo apenas para o ramo de produtos eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento cujas vendas contraíram em 12,1%.
REAÇÃO NO TRIMESTRE
O último trimestre de 2016 mostrou reação positiva, com aumento de faturamento de outubro a dezembro, quando a alta foi de 65% sobre o mês anterior, a maior taxa entre todas as atividades avaliadas pela pesquisa. O faturamento real no último mês do ano das lojas de vestuário, tecidos e calçados somou R$ 6,9 bilhões. Com esse desempenho, o varejo de moda tendeu à estabilidade com discreta queda de 0,1%, quando confrontado com igual mês de 2015.