Com as coleções de outono/inverno na vitrine, a falta de frio segura as vendas de roupas e calçados.
Pelo segundo mês consecutivo, em abril, cai a venda do varejo de moda. Mesmo com as novas coleções nas vitrines, desenvolvidas para o outono/inverno, a falta de frio segurou o comércio de roupas e calçados. A venda de moda cai 0,70% em volume, assim como diminui a receita nominal com queda de 0,60% sobre março.
Realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) mostra que o acumulado do ano do varejo de moda se agrava, com baixa de 0,60% na comparação com os quatro primeiros meses de 2023. No período, a receita nominal continua crescendo, com avanço de 1,60%, acima da média do comércio brasileiro.
Em 12 meses até abril, a pesquisa do IBGE mostra recuo de 3% em volume de venda do varejo de moda. Mas registra aumento acumulado de receita de 2,10%.
COMÉRCIO GERAL
Ao comparar a variação de moda com o comércio como um todo, em volume de venda o desempenho das lojas de roupas e calçados ficam bem abaixo da média geral. Em abril, o volume de venda do comércio geral acelerou 0,90% em relação a março.
Desse modo, com taxas positivas nos quatro primeiros meses de 2024, o comércio geral acumula alta de 4,90% em volume de venda. No acumulado dos últimos 12 meses até abril, o volume varia 2,70%.
As taxas de receita nominal do comércio geral são positivas no acumulado do ano (7,30%) e em 12 meses (4,30%). São mais altas que as taxas anotadas pelo varejo de moda no período.
DETALHES NOS GRÁFICOS
Para uma análise mais concentrada, veja os gráficos preparados pelo GBLjeans com base na pesquisa do IBGE. Os gráficos mostram a variação mensal de volume e receita, para o varejo de moda em comparação com o varejo geral. Também incluem o acumulado do ano e nos últimos 12 meses.
Para completar, o último slide reúne todos os indicadores de moda de abril, permitindo a comparação mais ampla.
