Moda foi a atividade que mais perdeu entre as pesquisadas pelo IBGE.
A alta da venda do varejo de moda em junho foi pontual e anulada pela queda de 2,70% em julho. Já a receita nominal das lojas de vestuário, calçados e tecidos continua em alta, com aumento de 1% em julho em relação ao mês anterior. Os resultados constam da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O acumulado do ano permanece pressionado com baixa de 7,50% no volume de vendas, quando comparado a igual período de 2022. Nesse mesmo confronto, a receita nominal de moda subiu 3,70% de janeiro a julho.
Em 12 meses até julho, o volume de venda do varejo de moda acumula queda de 9,60% em volume, mas apresenta alta de 4,10% na receita.
COMÉRCIO BRASILEIRO
A venda do varejo brasileiro como um todo registra alta de 0,70% em julho sobre junho, em volume, e de 0,80%, em receita nominal, mostra a pesquisa do IBGE.
De janeiro a julho, o comércio varejista em geral acumula alta de 1,50%, em volume, e de 4,20%, em receita. Em termos de volume de vendas, sem forte crescimento, o cenário do comércio varejista brasileiro aponta para estabilidade, pondera o IBGE em comunicado ao mercado.
Nos últimos 12 meses até julho, o varejo brasileiro registra aumento no volume de vendas de 1,60% e de receita, de 7,50%.
NAVEGUE PELOS GRÁFICOS
Acompanhe a variação do varejo, mês a mês, no ano e em 12 meses nos gráficos elaborados pelo GBLjeans com base na pesquisa do IBGE.
Confira como ao longo de 2023 o varejo de moda tem se distanciado do desempenho do comércio brasileiro como um todo. Até julho, a atividade só teve volume de vendas positivo em janeiro e junho. Nos demais meses, as vendas recuaram.
