Estudo em torno do consumo per capita também analisa o comportamento de outros países, inclusive o Brasil, até 2025.
Com faturamento anual avaliado em US$ 25 bilhões, em 2012, e frente à população, a Austrália é o país que mais gasta com roupa por habitante. O consumo per capita naquele ano correspondia a US$ 1.050. Em mais dez anos, em 2025, a expectativa é que essa posição não se altere com o gasto per capita com roupa subindo para US$ 1.643, em mercado projetado para movimentar US$ 45 bilhões. Com isso, os australianos figurariam à frente da Europa e de outros sete países, incluindo o Brasil.
Os dados fazem parte de recente estudo publicado pelo portal de estatísticas online Statista, que faz projeções de gasto per capita de 2012 a 2025. Por essa análise, as estimativas indicam que o Brasil permaneceria na sétima posição. Em 2012, o estudo atribui consumo de US$ 272 por habitante, ao considerar mercado de US$ 55 bilhões, e que subiria para US$ 454, em 2025, diante de total projetado para US$ 100 bilhões.
Nesse intervalo de 13 anos, os três países com maior gasto per capita com roupa permanecem os mesmos: Austrália, Canadá e Japão. Em 2012, o mercado japonês figurava em segundo lugar com consumo por habitante estimado em US$ 831, para aumentar até US$ 1.080 em 2015, média pela qual cederia a posição para o Canadá que elevaria o gasto de US$ 814 para US$ 1.221, nesse intervalo de tempo.
No período, o estudo avalia que mudaria também o quarto lugar, em 2012 ocupado pelos Estados Unidos com gasto por habitante de US$ 686, que cresceria para US$ 781, em 2025. Dessa forma, a Europa, quinta no ranking, com consumo per capita de US$ 663, em 2012, calgaria uma posição ao registrar média de US$ 804, diz o estudo. Daí em diante, tudo ficaria inalterado, apesar da expectativa de crescimento em todas as regiões (veja o gráfico abaixo).
Pelos dados do Statista, a Europa era o maior mercado de roupas do mundo em 2012, movimentando US$ 350 bilhões, e continuaria a ser em 2025, com projeção de alcançar US$ 440 bilhões. Os Estados Unidos representam o segundo mercado com US$ 225 bilhões, em 2012, e US$ 285 bilhões, em 2025.