Executiva da grife em visita ao Brasil informou que a empresa estuda ampliar o leque de fornecedores, hoje restrito a Itália e Japão
A 7 for All Mankind é uma das poucas grifes a produzir a própria linha e uma das raras a manter planta nos Estados Unidos – mais especificamente na Califórnia. O denim que usa nas coleções vem da Itália e do Japão. “Mas, dentro em breve, teremos novidades nessa área. Vamos continuar com nossos parceiros tradicionais, e estamos em contato com fornecedores de outros países. Conversei com um grande do Brasil e também com o México”, informou Barbara Kolsun, vice-presidente sênior e diretora jurídica da grife norte-americana. Ela veio ao Brasil como uma das palestrantes do evento Fashion Marketing.
Antes de iniciar a palestra, a executiva encontrou-se com Ricardo Weiss, presidente da Santista Têxtil, uma das patrocinadoras da segunda edição do seminário internacional de marketing de moda, comandado por Gloria Khalil.
Ela também disse que a empresa avalia abrir vendas pela web para o Brasil. Há seis meses, a grife começou um projeto de comércio eletrônico apenas para atender o mercado norte-americano. A marca é comercializada no Brasil pelo distribuidor The Adress, responsável por abastecer a América do Sul.
Projeto de expansão
Barbara participou do seminário para falar sobre Jeans Premium – Como fazer a diferença em um dos mercados mais concorridos do mundo. A 7 for All Mankind nasceu em 2000 por iniciativa de Peter Koral, na Califórnia, como uma marca de jeans premium para mulheres, que ganhou fama vestindo celebridades do cinema como Cameron Diaz e Nicole Kidman.
Dois anos depois, ele lançou a coleção masculina e, em 2005, a de crianças, no mesmo ano em que vendeu metade do controle acionário da empresa para o banco de investimento Bear Sterns Merchant. Conseguiu com essa operação, o aporte necessário para expandir os negócios de forma mais rápida. Lançou linha de camisetas e bolsas. Na próxima estação, inclui sapatos.
Em novembro, a grife abre a primeira loja de varejo, também em Los Angeles. “E, depois, lentamente vamos abrir outras lojas”, explicou a vice-presidente. A empresa se prepara, ainda, para veicular a primeira campanha publicitária. O processo de expansão passa pela entrada em novas categorias de produtos. “Mas não em qualquer categoria”, afirmou a vice-presidente, citando camisetas, bolsas e sapatos como exemplos de afinidade.
foto: reprodução/Fashion Marketing