Entre os planos da empresa para o segundo semestre está a abertura de uma loja de varejo
Forte na região sul, a gaúcha Cincinnati planeja reforçar o canal próprio de varejo. Com uma loja de varejo, a empresa quer ampliar o formato para manter a rentabilidade mais estável nos meses de pouca comercialização através dos representantes. O plano está sendo avaliado para que entre em vigor ainda este ano, junto ao possível aumento de produção. A única loja de varejo da Cincinnati está localizada junto à fábrica própria, desde a sua fundação, em 1992.
Para a empresa, a abertura de novas unidades faria com que o intervalo entre o lançamento de uma coleção e outra seja mais lucrativo do que é atualmente, de forma a equilibrar melhor as vendas desse período. “Abrir pelo menos mais uma loja é um plano ainda para 2012. E, se der, talvez até uma terceira loja”, revela Sidnei Wachholz, do desenvolvimento de produtos da Cincinnati. “Estamos estudando abrir a loja num lugar que não prejudique os nossos clientes multimarcas”, acrescenta Wachholz. Atualmente, a Cincinnati é comercializada em 500 pontos de venda, com forte concentração no Rio Grande do Sul.
De acordo com o Wachholz, a empresa espera que as vendas apresentem leve crescimento ainda este ano: “A expectativa é que as vendas cresçam pelo menos 5% até o final de 2012”. Ele também esclarece que a empresa não precisaria fazer alterações industriais substanciais para suportar o aumento, sendo que a fábrica própria produz média de 10 mil peças mensais – sendo 85% delas em jeans -, porém, tem capacidade para atingir cerca 12 mil peças por mês.
Além da Cincinnati, a empresa é dona da marca Sioux, destinada a um público mais jovem que o da marca-mãe. Entretanto, atualmente, a empresa trabalha as duas marcas numa mesma coleção, resultando na Cincinnati by Syoux. Para continuar atendendo os dois tipos de público, a coleção unificada recebe calças de cintura mais baixa para atender aos mais jovens, complementando a coleção tradicional da Cincinnati.
A empresa também passa por uma adaptação no calendário, que entra em vigor neste ano, para acompanhar o mercado. O verão foi lançado em junho, com um mês de antecedência, já o inverno será antecipado em dois meses – era lançado em janeiro e passará a ser anunciado em novembro. “Assim será melhor, pois voltaremos das férias de dezembro com parte dos pedidos tirados e tudo pronto pra começar a produção”, avalia Wachholz.
fotos: divulgação