Coats vende operação de Brasil e Argentina

Coats vende operação de Brasil e Argentina

Negócios serão transferidos para a empresa Reelpar, diz o comunicado.

Coats vende operação de Brasil e Argentina

Sem dar detalhes da transação, o Coats Group plc, um dos líderes globais na fabricação de fios industriais, anunciou que vende a operação de Brasil e Argentina. Até o final de maio, deverá concluir a transferência dos negócios para a empresa Reelpar. Sobre a saída desses dois mercados, o comunicado de imprensa cita declaração do CEO, Rajiv Sharma: “Acreditamos que, para o negócio do Brasil e da Argentina prosperar no futuro, ele precisa se reinventar para atender às necessidades específicas dos mercados locais. Com isso em mente, sentimos que a melhor decisão para salvaguardar o futuro da organização foi vender o negócio a novos proprietários que estarão focados exclusivamente nos mercados locais”.

O informe no qual a Coats anuncia que vende a operação nos dois países acrescenta que a Reelpar pretende dar continuidade aos negócios regionais. Também ressalta que a Reelpar teria “experiência em transformar negócios locais em empreendimentos lucrativos”.

Para isso, diz a imprensa internacional, o acordo entre as empresas incluiria financiamento pela Coats de US$10 milhões para a Reelpar reesturutrar a operação de Brasil e Argentina.

MAIS DE UM SÉCULO NO BRASIL

Em 2022, a Coats celebraria 115 anos de instalada no Brasil, onde mantém duas plantas industriais. A primeira que opera até hoje no bairro Ipiranga, na cidade de São Paulo, e a segunda em Natal, no Rio Grande do Norte.

As fábricas locais atendiam duas frentes de negócios: insumos para os segmentos industriais de vestuário, automotivo, calçados e EPIs; produtos acabados de artesanato e aviamentos, comercializados sob diversas marcas, entre as quais, a tradicional Cisne.

Na América do Sul, a Coats manterá presença direta apenas na Colômbia, “um negócio que continua sendo lucrativo e gerador de caixa”, acrescenta a empresa no comunicado ao mercado. O grupo considera como “regiões estrategicamente importantes” Ásia, Europa, Américas do Norte e Central.

foto: vista da entrada da fábrica do Ipiranga (divulgação).