As empresas apostam no consumidor que compra pelo computador
No último ano, algumas marcas brasileiras de jeans voltaram atenção para o comércio eletrônico, abrindo lojas virtuais para atendimento direto ao consumidor. A venda pela web continua a representar parcela bem pequena quando comparada aos resultados de uma loja física, mas estabelece um elo com o consumidor especialmente os jovens que circulam pelo cyberespaço com desenvoltura.
A maior limitação para expansão das vendas de jeans pela internet é a mesma que aflige toda a indústria de vestuário no Brasil: a falta de padrão de medidas. Por isso, muitas marcas de jeans acabam vendendo na web mais camisetas e moletons que calças jeans. As empresas também não colocam à venda a coleção inteira. Escolhem de 60% a 80% dos itens comercializados nas lojas virtuais, algumas até menos que isso.
Com pequenas variações, as lojas de jeans na web seguem o modelo: exposição de fotos dos produtos, cadastro do consumidor, pagamento por meio de depósitos ou boletos bancários, cartões de débito ou de crédito, e oferta de parcelamento do valor da compra, em alguns casos em até dez vezes sem juros, dependendo da marca, do preço do modelo ou do valor total da transação. As marcas entrevistadas pelo GBLjeans são as administradoras de suas próprias lojas virtuais.
As regiões atendidas pelas marcas variam. Com uma média de cinco dias, algumas marcas paulistanas fazem suas entregas no estado em até dois dias após a computação do pedido, informando o período da média apenas como uma precaução. Para outros estados o período até a entrega é mais longo, e estabelecido individualmente por cada marca. O frete é pago pelo consumidor, com exceções para promoções e compras acima de um valor determinado pela empresa.