Disclub diversifica e investe no infantil

Para a empresa que atua como PL de jeans feminino o ano foi bom, com expectativa que a produção cresça 30% em relação a 2015.

Especializada em jeans feminino, a fabricante de PL (Private Label) Disclub entrou este ano no vestuário infantil, com coleções que atendem de bebês a meninas de até 12 anos. “São peças diferenciadas com aplicação de pedraria, babado, trança, couro”, informa a empresária Nara Lima, que comanda a Disclub. “É um negócio que está iniciando e vai crescer”, afirma Nara, que hoje tem cinco clientes no infantil, marcas que a empresa já atendia e também decidiram diversificar e entrar no novo nicho. A produção deve ficar em 5 mil peças em 2016, com 30 modelos. A diversificação teve início com o desenvolvimento de modelos idênticos para mãe e filha, que também continuam em produção.

Com foco nas classes A e B, a Disclub começa a entregar no próximo mês as peças do inverno 2017. Para o público adulto, são cerca de cem modelos entre calças, camisas, jaquetas e bermudas, que continuam em linha também nas temperaturas mais baixas. “Teremos bastante destroyed, rasgado e denim black, jaquetão, colete, jaqueta bomber de tencel e muito bordado industrial, manual também, com pedraria, mas o industrial vem mais forte”, conta a empresária. Na modelagem, a cintura alta, e as calças flare e pantacourt se destacam. Nas cores, além do black, o verde militar, o rosa e o off-white tingem as sarjas. O denim está presente em cerca de 70% das peças em produção. Dois temas se destacam na nova coleção, o militar e o oriental, com os florais. A projeção é de vender 30 mil peças por mês entre dezembro e abril.

VENDAS EM ALTA
A Disclub conta com seis representantes comerciais, que atendem hoje 40 marcas de todo o país e têm presença mais forte em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com a empresária, o ano foi bom para a empresa que conquistou novos clientes e elevou em cerca de 30% a produção total. “Só não aumentamos mais pela dificuldade de encontrar mão de obra qualificada”, afirma. A empresa terceiriza a costura e Nara explica que, com a retração de mercado e as equipes menores, as prestadoras de serviço preferem trabalhar com produtos básicos e volume. “Não trabalhamos muito com básico, as calças têm recortes, a lavagem é diferenciada, por isso está mais difícil aumentar a produção.” Na linha infantil, um dos desafios é acompanhar a demanda por novos modelos.

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