Marca apoia-se em pesquisa para desenho dos modelos e investe na distribuição para continuar crescendo as vendas.
A tradicional marca de gestante Emma Fiorezi, do Paraná, viu o mercado de moda gestante encolher nos últimos anos sem deixar de apostar na distribuição para continuar crescendo. Com mais de 30 anos no mercado, mantém três lojas próprias em Maringá e Londrina, e cinco parceiros entre o Paraná e o nordeste. “Além disso, atendemos 800 pontos de venda multimarcas em todo o Brasil”, afirma a diretora de estilo, Ivone Nani.
A marca busca tendências nacionais e internacionais remodelando peças com planejamento estratégico bem focado no público-alvo, conta Ivone. Isso se reflete em resultados positivos, apesar de o mercado não estar em ascensão. “Trabalhamos com consultorias para o desenvolvimento das peças, buscamos tendências no exterior e pesquisamos novos tecidos acompanhando a profissionalização do mercado”, afirma.
Esse esforço se traduz no crescimento da Emma Fiorezi entre 10% e 15% ao ano em faturamento. “Muitas confecções fecharam ou se uniram a outras e acabamos assumindo o mercado dos concorrentes. É um setor volátil, em que marcas aparecem e desaparecem rapidamente, fazendo com que nos destaquemos pela seriedade e tradição”, acrescenta a diretora.
Ivone ressalta que o segmento de moda para gestante evoluiu e se sofisticou. “O público é mais exigente, refletindo o dia a dia da mulher que faz academia, cuida da alimentação e não abre mão de roupas modernas, confortáveis e com bom caimento”. A vantagem desse público, segundo Ivone, é que a demanda por peças é ampla, incluindo as básicas, roupas para trabalho, noite, underwear, praia, etc, o que incrementa as vendas.
A Emma Fiorezi produz em torno de 250 modelos por coleção, sendo 40% peças em jeans. Em novembro lançou a coleção outono-inverno que inclui calças e bermudas jeans flat, slim, skinny e diversas variedades de pantalonas que podem ser usadas após o parto. A marca pesquisou melhores lavagens, tipos de cós, desgaste e elasticidade para calças básicas para melhor agradar as consumidoras. “Para a gestante o toque é fundamental, por isso o tecido tem que ter maciez e traduzir conforto”, diz.
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