Fabricante de malha de Santa Catarina, que trabalha as próprias marcas, também vai implantar lavanderia interna, aprimorar serviços de acabamento e entregas, avaliando planos de bater denim.
A catarinense Fakini Malhas comemora crescimento de 25% no ano passado comparado a 2013 e mantém planos de internalizar a costura de peças. “No ano passado, fizemos uma série de adequações ao negócio, com foco em manter nossa estrutura de custos enxuta. A empresa renovou máquinas na área de estamparia, corte e bordado para manter os preços no mesmo nível de 2013 e ampliar vendas”, ressalta o diretor comercial, Francis Fachini.
No segundo semestre do ano passado, a Fakini deu continuidade ao plano de abrir novas unidades de costura fora de Pomerode, onde está localizada a fábrica. Com o fechamento de uma malharia na cidade de Taió, no Vale do Itajaí (SC), absorveu a mão de obra local e abriu mais uma planta de costura, totalizando seis unidades próprias. “Hoje 60% da costura é terceirizada e 40% própria. Com a nova unidade de Taió que começou a operar, vamos inverter a marca e internalizar 60% da atividade”, diz Fachini. A empresa continua trabalhando com quatro facções terceirizadas.
De acordo com o executivo, as coleções de inverno e primavera/verão de todas as marcas (Fakini e Pepsi Clothing) lançadas no primeiro semestre do ano passado caíram no gosto do público e a empresa registrou suas melhores vendas dos últimos 20 anos. No segundo semestre, no entanto, com as incertezas da economia, os lojistas acabaram acumulando estoques, afetando os resultados do alto verão.
De acordo com o diretor comercial da Fakini, mesmo com a desaceleração da atividade econômica a empresa vai inaugurar uma lavanderia na unidade de Pomerode, junto à tinturaria, para o beneficiamento de peças em denim e sarja. Também está no radar a implantação de uma nova fábrica para tecidos planos. “Os estudos continuam, estamos identificando a melhor configuração desse novo negócio, o layout e a viabilização da fábrica que será especializada em jeans, mas um pouco mais cautelosos, avaliando como estará a demanda neste ano”, afirma Fachini.
A empresa não planeja aumentar a produção, mas aprimorar os serviços de acabamento de peças e entrega do produto ao cliente. “Prevemos crescimento de 15% neste ano”, finaliza Fachini.