A feira, na qual a indústria têxtil do setor de jeans apresentou as coleções do verão 2009, marcou a data da próxima edição para o período de 3 a 6 de fevereiro de 2009
A Fematex (Feira Internacional de Materiais para a Indústria Têxtil e de Confecção) terminou na sexta-feira, 28, em Blumenau (SC), registrando 6 mil visitantes e anunciando a data da segunda edição: de 3 a 6 de fevereiro de 2009. Mais que fechar negócios, as empresas aproveitaram para divulgar as coleções para o verão 2009.
A feira foi considerada um grande salão para aproximação com os compradores. “O mercado estava precisando de uma mostra dessa proporção”, destaca Renata Guarniero, gerente de marketing da Vicunha. Cerca de 15% do mercado de índigo da empresa está no sul do Brasil. Durante a feira, a companhia mostrou a coleção batizada de Connect, a partir da qual introduziu as linhas Aquarius, que reúne os artigos em 100% algodão, e Moove, composta por tecidos com elastano.
“Nosso objetivo foi mostrar os tecidos Santana Textiles, já que o Vale do Itajaí tem um potencial muito grande para negócios”, atesta o responsável pelo setor de marketing e relacionamento da marca, Manoel Valdeci, o Val Neto. Além de lançamentos, como o Nebbia e o Oceanu, a empresa reforçou a nova logomarca como parte do processo de internacionalização dos negócios.
Segundo o analista de marketing da Cedro, Hermelindo Junior, a empresa fechou a temporada de lançamentos na Fematex, depois de o circuito de workshop ter atraído no total 900 profissionais dos principais pólos de confecção do Brasil. Os 15 novos tecidos da estação foram exibidos em showroom especialmente montado para o evento.
Já a Canatiba apresentou a palestra Tendências Jeanswear, para Blumenau, como parte da programação da feira. Entre os lançamentos, o diretor comercial da empresa, Fábio Covolan, destacou os tecidos da nova linha Blue Drift e o Sky Blue, como exemplos do esforço da empresa para investir em inovação contínua da linha de produtos.
A Horizonte Têxtil intensificou a divulgação dos tecidos feitos com a mistura de fios produzidos a partir de garrafas PET recicladas e de algodão reciclado – principalmente os de lona – para o mercado do sul do país. “São tecidos muito resistentes, que podem ser utilizados em todas as peças do vestuário”, garante o diretor comercial da empresa, Sérgio Cricca.
A responsável pelo setor de marketing e modas da Capricórnio, Patrícia Ximenes Franco, explicou que a empresa vem desenvolvendo produtos diferenciados, levando em conta a sustentabilidade ambiental. Aponta como exemplo a parceria com a lavanderia Império, de São Paulo, que desenvolveu um processo de beneficiamento que inclui aplicação de corantes naturais. O próprio estande da marca na feira foi todo decorado com resíduos industriais, como bancos feitos com fardos de aparas de tecido amarradas. “Estamos trabalhando com jeans mais leves, e ao mesmo tempo resistente em tons de cinza, preto, azul profundo e o topping, um azul especial da Capricórnio”, conta Patrícia.