A lavanderia paulista aplicou outros R$ 70 mil para comprar um filtro-prensa, usado para compactar resíuos industriais, além de prever mais R$ 50 mil para ampliar o reúso de água
Em busca de ampliar a carteira de clientes, a Greystone vem investindo em maquinário para trabalhos diferenciados e reúso de água. Desde o início do ano, a empresa adquiriu equipamentos de marcação a laser, jato de areia, cabine para cura de resina e três máquinas para efeitos de bigode 3D, num investimento de R$ 600 mil. Além disso, a lavanderia desembolsou outros R$ 70 mil para comprar um filtro-prensa, usado para compactar resíduos gerados pelos trabalhos de beneficiamento.
Iniciada em 2008, a implantação da estrutura para o reúso de água foi parcialmente concluída. A expectativa é até o fim do ano investir mais R$ 50 mil no projeto, de modo a alcançar 90% de reúso. “Diminuímos nossa produção para fazermos trabalhos mais elaborados e de maior valor agregado e, agora, estamos em busca de novos clientes para que voltar a aumentar o volume de produção”, conta Fábia Cabral, gerente da Greystone. De acordo com ela, a produção da lavanderia é de 80 mil peças por mês e a previsão é de que esse volume cresça em até 30% até dezembro.
Junto com isso, a empresa investe em viagens da equipe de desenvolvimento a cidades como Londres, Barcelona e Milão para pesquisas de tendência, como forma de inovar os serviços. Hoje, a lavanderia de Bebedouro, interior de São Paulo, conta com 140 funcionários e presta serviços para clientes como Osklen, M.Officer, Crawford e Siberian.
Segundo Fábia, atualmente, a lavanderia reúsa metade da água empregada nos trabalhos de beneficiamento. “Queremos aumentar esse percentual com novos investimentos na estrutura do processo. Também economizamos bastante espaço físico na lavanderia com a compra do filtro-prensa”, explica ela, acrescentando que a empresa faz planos, também, para a compra de uma máquina de ozônio.
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