Volume inclui compra de terreno para construção da quinta lavanderia, a ser erguida às margens da rodovia Fernão Dias, nos limites da Grande São Paulo.
Com origem em Colatina, no Espírito Santo, o Grupo GB inicia 2013 em ritmo de expansão. No primeiro trimestre, a empresa investiu R$ 6 milhões, informa ao GBLjeans Marco Britto, presidente do grupo. Ele esteve na capital paulista, na semana passada, para apresentar a palestra 4ª Onda- Nova Era do Jeans, no congresso realizado em paralelo à Feimaco (Feira Internacional de de Máquinas e Componentes para a Indústria de Confecções). Segundo Brito, o valor do investimento inclui a compra de um terreno, onde será erguida a nova lavanderia do grupo.
Com a crescente participação da empresa no pólo de jeans do Brás, a decisão foi construir a quinta unidade às margens da rodovia Fernão Dias, nos limites da Grande São Paulo. A previsão é que entre em operação em 2015, prevê o empresário. Atualmente, o Grupo GB conta com quatro lavanderias: duas em Minas Gerais – uma em Extrema, que ocupa área de 4 mil metros quadrados, e outra em Toledo, com 5 mil m²; e duas no Espírito Santo, uma em Colatina, a GB origem do grupo e que ocupa área de 4mil m²; e a quarta em São Gabriel da Palha, com 3 mil m². Com essa estrutura, o grupo processa 450 mil peças por mês.
Além do terreno, os R$ 6 milhões investidos foram aplicados na compra de mais dois equipamentos de marcação a laser, modelo twin (que marca a frente e a parte traseira da peça na mesma operação); duas máquinas de geração de ozônio; quatro lavadoras de 400 kg; e quatro secadoras de 150 kg. No ano passado, o investimento somou R$ 3 milhões para compra de dois equipamentos de laser Twin 600w e dois geradores de ozônio para equipar duas de suas lavanderias (GB Darlook e GB Toledo).
Britto explica que essa atualização industrial foi necessária para que as lavanderias do grupo acompanhem o que ele chama de quarta onda do jeans. “Daqui três anos, a gente vai falar como se vendia uma calça com duas linhas de atuação apenas”, afirma o executivo, que também é diretor do segmento jeans da Anel (Associação Nacional de Empresas de Lavanderia). Como representante da entidade, ele apresentou a palestra durante a qual defendeu a tese de que, até o ano passado, o mundo dos efeitos do jeans operava apenas em dois níveis de atuação: azul ou vintage. “Agora, são seis linhas de atuação: azul, vintage, color vintage, jeather, lavagem ecológica e holográficos”, explica Britto, para enfatizar a complexidade dos processos previstos para as próximas estações.
Além do investimento na parte operacional, ele destaca que como faz todo ano, também em 2013 o grupo investirá em capacidade da equipe de desenvolvimento e técnica. Está previsto o desembolso de R$ 300 mil, a serem gastos com viagens internacionais para cinco a seis pessoas da empresa visitarem os pólos de moda do jeans e identificarem os novos caminhos percorridos.
*colaborou Flávia Toledo
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