As marcas Ezutus e Cratus mantêm o foco em malharia, denim e sarja, com previsão de acrescentar jeans plus size na linha primavera/verão
O Grupo Pama, que detém as marcas Ezutus e Cratus, redefiniu estratégia focando na produção de malha e peças em tecido plano. No ano passado, encerrou a marca de moda jovem Blu Bear para se concentrar na Ezutus que atende o homem a partir de 18 anos, e na Cratus, especializada em malha. Segundo o designer Isaac Lopes, a Ezutus incorporou a linha da antiga marca mantendo um mix de malha, jeans e camisaria, além do plus size. “Na próxima coleção de primavera/verão, prevista para o final de abril, vamos lançar o jeans plus size acompanhando o crescimento desse mercado”, diz Lopes. As coleções da Ezutus incluem 60 modelos de malha, 20 plus size de malha, 25 calças de denim e sarja, e 25 camisas. A linha de primavera/verão conta com bermudas em denim, sarja, moletom e short de praia, além de camisas e calças.
A fábrica de Auriflama, no interior de São Paulo, neste ano manteve a capacidade de produção de malha, e dobrou o processamento de lavanderia de jeans para 8 mil peças. “Uma das nossas principais preocupações foi internalizar processos e hoje somos responsáveis por 95% da produção”, diz Lopes.
Uma das novidades da próxima coleção é que os representantes comerciais vão apresentar o catálogo e fazer pedidos por meio de tablets. Segundo Lopes, o sistema vai evitar a encomenda de peças que estão esgotadas ou falhas ao registrar a referência.
O grupo tem investido em marketing para as marcas se tornarem mais conhecidas, tanto com ações envolvendo influenciadores digitais como na composição de guarda roupas de programas de televisão. A coleção do verão passado teve como garoto propaganda o ator Henri Casteli, e a atual, de inverno, conta com o cantor Fiuk.
Outra estratégia foi o lançamento do comércio eletrônico da Ezutus. “Ainda representa muito pouco das vendas, mas é um teste para o varejo”, diz Lopes. De acordo com o executivo, não há conflito com o trabalho dos representantes porque as peças da loja virtual têm preço cheio, isto é, são mais caras que as trabalhadas pelas lojas físicas. “A ideia é dar mais comodidade aos consumidores que não encontram a linha de produtos em lojas próximas”, afirma. O grupo também está preparando o sistema para passar a integrar o marketplace da Dafiti.
GALERIA DE FOTOS
Foto 1
Foto 2
Foto 3
Foto 4
Foto 5
Foto 6