Fabricante de etiquetas com fábrica no interior de São Paulo amplia produção para o setor calçadista, de colchões, joalheria e bancos para não depender apenas das confecções.
Fundada em 1932, a fabricante de etiquetas Helvetia dedica 70% da produção ao segmento têxtil, mas, vem ampliando o fornecimento para o setor calçadista, de colchões, cama mesa e banho, bancos e joalherias. Essa diversificação faz parte da estratégia de atender novos mercados para driblar a irregularidade do fornecimento de peças para as confecções de roupas.
Há cinco anos a empresa mudou-se do bairro do Brás, em São Paulo, para um espaço de 6 mil metros quadrados em Itaquaquecetuba, no interior de São Paulo. “Nessa época renovamos o maquinário com teares, urdideiras e máquinas jacquard para bordados em alta definição com fios ultrafinos para atender os clientes sob demanda”, explica o diretor da Helvetia, Rogério Bebbiano. A fábrica tem capacidade de produção de 25 milhões de etiquetas e 10 mil metros de tecido jacquard por mês.
A atuação fora do segmento têxtil rendeu clientes como Bradesco, H. Stern e Correios que encomendou à Helvetia um selo comemorativo em tecido bordado. Além das etiquetas usadas para identificar a marca e carregar as informações exigidas por lei (como CNPJ, instruções de lavagem e local de fabricação), a empresa oferece produtos recortados a laser, que elimina a aspereza da peça, e etiqueta com QR Code (código que lido por um smartphone direciona para o site da empresa). “A linha conta também com produtos especiais para colchão com fios metálicos, etiquetas aderentes para calçados que dispensa a necessidade de ser costurada na palmilha, fitilhos, etiquetas de sete milímetros personalizadas e etiquetas HD (alta definição) com fios ultrafinos que permitem fazer pequenos detalhes gráficos, similar ao estampado, voltada para a moda esportiva”, explica Eliane Araújo, gerente nacional de vendas.
Em 2013, a empresa não cresceu e neste ano as vendas estão 10% menores que o mesmo período do ano passado, atribuído ao desaquecimento do varejo. “Em agosto já sentimos a retomada das vendas e essa queda deve ser revertida até o final do ano”, avalia Eliane.
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