Além de modernizar a infra-estrutura, a empresa goiana tem planos de vender serviços a confecções do exterior
Como parte do projeto mais geral de controle de qualidade, a Lavanderia Real planeja novos investimentos na compra de máquinas ao longo do ano com um aporte estimado em R$ 1,2 milhão. Para ampliar a oferta de efeitos diferenciados, a empresa de Goiânia (GO) pretende comprar nos próximos seis meses duas máquinas de laser. Com esse investimento de cerca de R$ 800 mil, vai totalizar três equipamentos em operação na empresa. A lavanderia avalia, ainda, trocar parte do maquinário e adquirir, até dezembro, novos equipamentos para lixado. Para isso, prevê R$ 400 mil mais aos investimentos programados para 2007.
A lavanderia passa, também, por uma reorganização de área. As novas e as antigas máquinas serão redistribuídas pelos quase 2 mil metros quadrados da Real. O intuito é aproveitar melhor o espaço e melhorar o fluxo de produção. “Priorizamos a qualidade no atendimento e não a quantidade de produção. Não adianta produzir milhões de peças ao mês se a qualidade não for alta”, pondera Francis Douglas Monteiro da Silva, da área de desenvolvimento de laser da lavanderia.
INVESTIMENTOS
No último ano, a empresa investiu R$ 300 mil na compra de um forno para beneficiamento com resina e uma prensa. Em outra iniciativa ampliou a área de pilotagem e de desenvolvimento de produtos. “Conseguimos melhorar nosso trabalho para o cliente e tivemos um impacto bom, conseguindo agregar mais valor às peças “, conta Silva.
No mercado de beneficiamento desde 1994, a lavanderia mudou a administração em 2001, quando foi comprada por Humberto Augusto Rodrigues. Prestando serviços para confecções da região centro-oeste, como a CKZ (foto), a Real tem produção média de 100 mil peças por mês. Com 150 mil peças de capacidade de produção mensal, a empesa estuda ocupar toda a capacidade com a abertura de unidades em cidades do interior de Goiás. Atualmente, conta com 80 funcionários.
A exportação de serviços também consta dos planos da empresa. Para facilitar os contatos internacionais, a partir deste ano, a lavanderia passa a participar de feiras no exterior na busca por fechar negócios com confecções da Europa. A previsão é de que até o início de 2008 feche contratos com empresas da Itália e de Portugal, prevê Silva.