Meta da lavanderia paranaense é pulverizar a produção entre pequenas e médias grifes e ampliar o volume de peças processadas com os atuais clientes.
Lavanderia de Nova Esperança, no Paraná, a Lavínea aposta em diferenciais para ampliar o número de clientes e a produção. Até o ano passado, processava apenas para a marca Dyork Jeans que faz parte do grupo. Em meados do ano, passou a oferecer serviços para o mercado em geral e, hoje, conta com 15 clientes. “Investimos em profissionais, pesquisas de tendências, na qualidade e pontualidade de entrega, além de diferentes tipos de lavagens”, afirma o gerente da Lavínea, Deyvid Coutinho de Lima.
No ano passado, a lavanderia processava entre 60 mil e 65 mil peças por mês e com a retração do mercado passou a processar 40 mil. “Queremos alcançar entre 100 mil e 150 mil peças mensais até o final do ano e, para isso, projetamos ter mais dez clientes entre pequenas e médias empresas”, diz Lima. A empresa faz marcação a laser e sky bleach e está adquirindo uma máquina para processos em 3D. Entre as marcas clientes está a Moikana, a Osmose e o grupo Lado Avesso.
“A crise tem um lado positivo que é o de ampliar mercado para as empresas melhores e de maior capacidade produtiva”, afirma o executivo. A meta é pulverizar a produção entre pequenas e médias grifes e aumentar o volume com os atuais clientes. De acordo com Lima, a empresa não tem interesse em processar para grandes magazines com grandes volumes porque estes cancelam contratos de forma brusca a qualquer desaceleração de vendas.
A Lavínea tem tratamento de efluentes e reaproveita 90% da água processada, diz o executivo. A empresa também desenvolveu um processo de lavagem ecológica que combina uso de laser, ozônio e jatos de pigmentos sem água.