Em três anos, a lavanderia planeja ter capacidade para processar 500 mil peças por mês
Há dois anos no mercado, a lavanderia Levylav deu início a um arrojado projeto de expansão. A meta da empresa é praticamente triplicar a produção no período de três anos, quando planeja processar 500 mil peças por mês. Atualmente, a lavanderia beneficia 200 mil peças por mês. De acordo com o diretor comercial da Levylav, Vitor Berkowitz, os cerca de 30 clientes da empresa (que inclui Sawary e Lemier Jeans) produzem um volume maior do que o trabalhado pela lavanderia e, com o aumento previsto na capacidade de produção, ele conta com o aumento de demanda por parte dos clientes.
Para sustentar esse crescimento, a Levylav vem reforçando a infra-estrutura. Investe no aumento da área construída e na melhoria da produtividade com a reformulação da área de serviços diferenciados, que será dividida em sete novos galpões. As reformas da empresa localizada no município fluminense de Comendador Levy Gasparian têm investimento estimado em cerca de R$ 700 mil, e as obras estão previstas para o começo do próximo ano.
A empresa conta, hoje, com 5 mil metros quadrados construídos numa área de 10 mil m2. Depois da construção do primeiro galpão, que deve estar concluído por volta de abril de 2008, os equipamentos serão transferidos do local que ocupam hoje. “Queremos passar tudo do galpão que usamos agora para os que construirmos, e transformar o atual em uma área de acabamento”, conta Berkowitz.
Os sete galpões serão ocupados pelas células de lixado, corrosão, lixado de escova, prensa, bigode, puído e used. Eles serão construídos em volta do galpão atual e terão ligação direta com a área molhada da lavanderia, que ocupa cerca da metade do espaço. Com a conclusão das reformas, a lavanderia vai reforçar o quadro de empregados. “Hoje temos 177 funcionários, mas para administrar 500 mil peças mensais precisamos, pelo menos, dobrar esse número”, calcula o diretor.
No último ano, a LevyLav comprou um equipamento automático para aplicações com jato de areia e construiu um prédio que comportasse a máquina, totalizando R$ 300 mil em investimentos. “Esse jato é todo automatizado; reutiliza e separa o pó limpo do sujo, além de poupar muito tempo. Antes, uma pessoa fazia 150 peças diárias e, agora, a máquina, operada por três funcionários, faz cerca de 1500 peças por dia”, afirma Berkowitz
A lavanderia comprou, também, uma caldeira a lenha e estuda investir no próximo ano em projeto para reúso da água consumida.
Fotos: divulgação