Opera Rock quer começar varejo online até dezembro

Marca teve redução no número de lojas próprias nos últimos três anos e afirma estar revendo concessões de uso para entrarem em operação a partir de 2012

A marca Opera Rock passou por grandes alterações nos últimos três anos. Encerrou as atividades de sua fábrica no bairro paulistano de Santo Amaro, transferiu seu showroom, que antes ficava na fábrica, para a região do Itaim Bibi, também em São Paulo, reduziu o número de lojas próprias de 20 para oito unidades e o de concessões de marca de 22 para oito lojas, passando a focar nas multimarcas. Até o final do ano, pretende começar vendas online para o varejo.

Atualmente, todas as oito lojas próprias ficam no estado de São Paulo, incluindo uma flagship na rua Oscar Freire, na capital. A marca não opera franquias, trabalhando através de concessões de uso da marca, modelo pelo qual tem, hoje, uma loja em Belém (PA), uma em Maceió (AL), e seis no estado de São Paulo, sendo cinco no interior e uma na capital. “
Estamos revendo o sistema de concessões para abrir a possibilidade para empreendedores que queiram abrir lojas da Opera Rock a partir de 2012”, explica Giovanna Kassis, gerente de marketing da empresa, que informa também não haver planos de inaugurar lojas este ano.



Com relação às multimarcas, atendidas via pronta-entrega no showroom, por meio de representantes no estado de São Paulo e por compras online, também houve redução na rede atendida nos últimos anos. Em 2008, a marca informou atender 410 pontos, ante cerca de 300 multimarcas atuais, concentradas no estado de São Paulo, embora passando a trabalhar com mais volume por loja.

Sobre o encerramento das atividades na fábrica própria em 2010, passando a terceirizar toda a produção, Giovanna diz que se trata de um fenômeno que ocorreu em outras empresas do ramo. “
Em relação à fábrica, já vínhamos em um processo de terceirização que estava dando muito certo e, então, decidimos que não valeria mais à pena manter estrutura de produção própria, como ocorre na grande maioria das marcas”, afirma.



A empresa não informou qual é a produção atual, limitando-se a dizer que pretende aumentar o volume em 15% neste ano, crescimento semelhante ao registrado no ano passado, e que 25% da produção é de jeans. Atualmente o sistema de compras online funciona apenas para encomendas no atacado, mas o plano é começar a vender diretamente para o varejo até o final de 2011. A marca está no mercado desde 1992.

Verão 2012
Para a próxima estação, Soraia Pimenta, gerente de estilo da marca, diz que os principais modelos de calças serão flare, pantalonas, cropped, cargo e casual, com lavagens que vão do vintage ao raw denim e do black denim.

fotos: inverno 2011