Roberts Jeans pretende aumentar a produção em 50% até o final de 2009

Outro plano da empresa paulista é lançar a terceira marca, voltada para o público que consome grife

 

A Roberts Jeans investe com a meta de aumentar em 50% o volume de produção mensal até o fim do ano, quando alcançaria cerca de 30 mil peças por mês. Até o momento, a empresa  investiu R$ 50 mil e expandiu a produção em 20%. Além disso, até 2010 a empresa planeja o lançamento da terceira marca.

 

Com duas lojas próprias no bairro do Brás, na capital paulista, a empresa comercializa a marca masculina Roberts e a marca feminina, batizada de Emily Jeans. A produção da empresa gira em torno de 24 mil peças mensais, dividida entre as duas marcas.

Para incentivar a demanda, a marca prepara campanha de divulgação da coleção do verão 2010, que terá investimento de 5% a 10% do faturamento mensal da empresa, e deverá incluir propaganda em revistas, outdoors, internet e televisão.

Segundo Tufic Robert Bordokan, proprietário da Roberts Jeans, a terceira marca deverá ser lançada até o fim do ano, com produção inicial de aproximadamente 5 mil peças mensais.

 

“A marca será lançada com um perfil de grife, diferente das atuais. Ela será direcionada para classes mais altas e vamos analisar a aceitação do público para ver que tipo de investimentos serão feitos”, explica o empresário. De acordo com ele, dependendo dos resultados, a empresa considera inclusive abrir lojas da marca em shopping center.

 

 

Fundada em 1998, a Roberts iniciou revendendo peças de outras marcas para o atacado. “Percebemos que após duas ou três vendas os clientes iam comprar diretamente com as marcas que revendíamos. A partir disso, decidimos deixar a parcela de malhas de lado e iniciar nossa própria produção”, relembra o empresário, que desde 1999 tem 100% de sua produção dedicada ao jeans.

Na fábrica da empresa, localizada, também, no bairro do Brás, é feito o desenvolvimento das coleções, peças-piloto e o corte do jeans. Facções espalhadas por São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná cuidam da costura, enquanto lavanderias paulistas respondem pelos beneficiamentos da peças.

*com reportaem de Priscila Franco

fotos: reprodução