Por meio do Inova Moda pequenos empresários das áreas têxtil, vestuário, couro e calçados criam projetos que serão colocados em prática em suas empresas, detectando que falta investimento por parte das confecções.
Voltado para micro e pequenas empresas, o Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae aponta que a falta de investimento da indústria de confecção em inovação e treinamento de mão de obra comprometem o futuro do setor. Segundo estudo do órgão, em 2013, o setor de economia criativa no Brasil detinha o equivalente a 251 mil empresas e 892,5 mil profissionais formais. Quanto à participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, fechou o ano com R$ 126 bilhões, representando avanço de 69,8% nos últimos dez anos. Santa Catarina é o terceiro estado com a maior participação de empregados criativos – em relação ao total de empregados do estado. Fica atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente.
Em um mercado globalizado como o da moda, de acordo com o estudo do Sebrae, é fundamental o uso adequado de processos criativos na hora de desenvolver uma coleção. Diante da dificuldade dos pequenos e médios empresários, o SIS produziu um boletim de tendências que mostra como se dá o processo criativo de moda e aponta técnicas a serem aplicadas nos negócios. Entre as iniciativas do Sebrae está o Inova Moda, fruto de convênio entre Sebrae e Senai para apoiar o desenvolvimento da moda nos pequenos negócios.
Para participar, os empresários das áreas têxtil e de vestuário, couro e calçados, gemas e jóias se inscrevem e, por meio de oficinas, os selecionados colocam os projetos em prática. Além disso, recebem kits com as publicações do projeto, materiais lúdicos de pintura e escrita, bloco de anotações, folhas de atividades e painéis de textura e de modelagem para aplicarem o conceito de inovação em suas empresas.