Atuando como PL há 15 anos, além da produção de uniformes industriais, empresa prepara o início de operação da Blume, de moda masculina, para atender diretamente o consumidor
Depois de 15 anos atuando como PL, a Takko decidiu este ano diversificar as atividades e prepara o lançamento de marca própria, que só terá presença no mercado online. O lançamento da Blume está previsto para a primeira quinzena de agosto. Vai começar com roupas masculinas em um mix de camisetas, camisas, polos e bermudas. Modelos de calças ficarão para uma segunda fase do ecommerce, provavelmente entre outubro e novembro.
Segundo Marcelo Cotrim, dono da empresa, o sistema está todo preparado, faltando apenas questões burocráticas a serem concluídas para inaugurar a loja online. A fim de conquistar consumidores, a Blume vai investir na divulgação da marca a partir de redes sociais e anúncios pela internet. É a primeira vez que a Takko lança uma marca própria. Até então, a principal atividade da empresa são os serviços de PL, além da produção de uniformes para indústrias da região no interior paulista, serviços que continuará a executar. A Takko fica em Potirendaba, cidade a cerca de 400 quilômetros da capital.
A intenção ao criar a marca foi ocupar parte da capacidade de produção que está ociosa, devido ao desaquecimento do mercado. A Takko tem potencial para fazer 15 mil peças por mês. Para a Blume foram desenvolvidos em torno de 60 modelos nessa fase de lançamento. De acordo com Cotrim, a marca não vai trabalhar por coleções. Serão lançadas novidades conforme as vendas avançarem. Por isso, a produção por modelo será restrita. A partida incial gira em torno de 2 mil peças no total.
O público que a marca visa tem estilo jovem. A grade vai dos tamanhos P ao GG, informa Cotrim. São dez modelos de camisetas estampadas; 15 modelos de polos; 12 opções em camisas de mangas longas, confeccionadas com tecidos como liocel e 100% algodão; 15 modelos de camisas de mangas curtas; e seis modelos de bermudas, entre sarja e denim. Segundo o empresário, os preços também serão agressivos.
Ele conta que uma camisa de manga longa, dependendo do tecido, custará entre R$ 90 e R$ 100 para o consumidor. A polo piquê de tecido elastizado e bordada, aproveitando as máquinas que a empresa dispõe, sairá em torno de R$ 90. Sem a experiência do varejo, Cotrim não faz previsão de vendas. “Vamos ver como as vendas se comportam nos primeiros três meses para avaliar”, diz o empresário.